Profissional destaca a importância da linguagem do rosto e sua devolutiva da identidade visual

 

Há quem não acredite, mas a linguagem do rosto evidencia como a comunicação facial é capaz de transformar relações, percepção e autoestima. Fato é que a forma como nos expressamos vai muito além das palavras. De acordo com Drª Lio Marchesini, antes mesmo de um diálogo, o rosto já emitiu sinais, contou histórias e provocou julgamentos. “Uma expressão harmoniosa é aquela em que traços, proporções e movimentos estão em equilíbrio, coerentes com quem a pessoa realmente é”, afirma Marchesini. 


Com uma linha de trabalho integrativa unida à estética, neurociência e comportamento, mas sempre priorizando o alinhamento da aparência e essência, para favorecer conexões mais autênticas e positivas, promovendo bem-estar e presença. Segundo a especialista, quando os traços do rosto estão em harmonia, a leitura visual se torna mais fluida e agradável, facilitando a conexão emocional. “O cérebro julga rostos em milissegundos, com base em padrões visuais”, completa.


A proposta da especialista vai além da estética tradicional. Ela compreende o rosto como um canal de identidade, e não apenas de beleza. “A comunicação facial não se limita a embelezar. Ela busca ajustar expressão, identidade e intenção, pontua. No método Faces que Inspiram, desenvolvido pela profissional, associo análise comportamental e leitura de ruídos visuais com intervenções técnicas sutis”, diz,  enfatizando o respeito à linguagem única de cada rosto.


Esses ruídos de imagem, quando não observados, podem gerar consequências significativas nas relações e na autoestima. Expressões tensas, olheiras profundas ou sobrancelhas cerradas são lidas de forma negativa, mesmo que não reflitam o verdadeiro estado interno da pessoa. “Um olhar cansado pode ser interpretado como desinteresse, e lábios retraídos, como frieza”, afirma. “Isso interfere tanto na forma como somos vistos quanto em como nos enxergamos.”


Drª Lio concorda que a harmonização facial, quando bem aplicada, pode suavizar essas expressões involuntárias e resgatar a naturalidade do rosto e explica que microexpressões associadas a tristeza, desconfiança ou cansaço podem ser atenuadas com intervenções precisas. “Equilibrar musculaturas, recuperar volumes estratégicos e ajustar vetores de expressão permite que a face volte a comunicar leveza e vitalidade”, ressalta.


 *Devolutiva da identididade visual* 


Tido pela Drª Lio como o momento mais simbólico do processo, muitos pacientes se emocionam ao se reconhecerem novamente no espelho após ajustes delicados que respeitam sua essência. “O olhar ganha luz, o sorriso se solta e há um silêncio antes de frases como ‘sou eu de novo’ ou ‘agora me reconheço’”, relata. “É mais do que satisfação estética. É reencontro com a própria imagem.”


Naturalidade e autenticidade são pilares do método, e para garantí-los é necessário mais que técnica. É preciso escuta, sensibilidade e compreensão de comportamento. “Cada rosto tem uma linguagem única. Respeitar assimetrias naturais e valorizar traços identitários é o que evita resultados padronizados”, explica. “Não se trata de criar um novo rosto, mas de revelar o que comunica verdade.”, finaliza.

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